segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Antes do dia 21 de outubro, um CONVITE... No dia 21 de outubro, uma FESTA DE FAMÍLIA...

Carinhosa saudação a todos os membros da Família Gianellina!
Aproxima-se a data do 2º Encontro Nacional da Família Gianellina.
A Equipe de Coordenação já se reuniu para fazer a programação desse evento, levando em consideração as sugestões dadas pelos/as participantes do 1º Encontro, em 2009.
Esta é uma carta que chega às pessoas conectadas com o Carisma de Gianelli como CONVITE para marcar presença nessa “Festa de Família”.
Data: 21 de outubro de 2010.
Horário: das 9 às 18 horas.
Local: Casa de Retiros Belém do Horto – Av. Belém Velho, 4299 – Porto Alegre/RS.
Contribuição: R$15,00 (quinze reais), incluindo almoço, lanches e uso do ambiente. Na abertura do Encontro será dito a quem cada participante entregará esse dinheiro.
Tema: Perfil de Gianelli, seu pensamento, suas práticas e seus projetos de Cidadania.
Objetivos: 1. Reforçar traços da identidade. 2. Estreitar laços de solidariedade. 3. Ampliar espaços de missionariedade.
Informação: No dia do Encontro, funcionará um “Stand” (livros, cartões postais etc.) e uma “Tenda de Doces”.
Pedido: Se alguém chegar ao local do Encontro na véspera, pede-se a gentileza de avisar pelo telefone (51) 3245 2747.
Proposta: Como reforço do tema do Encontro de outubro 2009 e preparação do Encontro deste ano, sugerimos que, antes do dia 21/10, os Grupos Gianellinos façam leitura e estudo do Texto “O Amor Trinitário é fundamento da Família Gianellina” (colaboração de Ir. Raquel Pena Pinto).
Uma dica: Visitar o Blog www.familiagianellina.blogspot.com
Como em “assuntos de família” a mãe está presente, nesse Encontro da Família Gianellina invocaremos a Mãe Maria, sob o título de Nossa Senhora do Horto, e falaremos nos 400 anos da sua aparição, evento festejado aos 02 de julho deste ano.
Agradecemos, desde já, pela acolhida ao nosso Convite, pedindo a confirmação de sua presença no Encontro até o dia 15/10/10, pelo e-mail numpoa@terra.com.br
Desejamos que as bênçãos de Maria acompanhem você e seus familiares e, pela intercessão de Santo Antônio Gianelli, você continue sua caminhada “feliz da vida”!
Abraços.
Ir. Neiva Moresco
- Coordenação da Família Gianellina -

________________________________

O amor Trinitário
é fundamento da Família Gianellina

Ir. Raquel Pena Pinto, FMH

A comunhão entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo é inspiração, fonte e meta para a Família Gianellina. Tal mistério aponta para todos/as nós, discípulos/as missionários/as, a possibilidade de participarmos desta mesma realidade divina, em que pessoas distintas se abrem às diferenças e agem como um só Deus. "Que todos sejam um como Tu, Pai, estás em mim e eu em Ti, para que eles estejam em nós" (Jo 17,21). A presença da Trindade-comunhão na história permite que convivamos com as diferenças e superemos as desigualdades e os preconceitos. Deste modo, acontece a nova comunidade dos filhos e das filhas de Deus, uma comunidade de irmãos!

Jesus de Nazaré, Verbo encarnado, foi quem nos revelou de forma plena o Deus Uno e Trino. Batizado, começa o seu ministério constituindo uma comunidade de discípulos missionários. Nos três anos de convivência, aprendizado e participação na missão do Mestre, os seus apóstolos cresceram em liberdade, em doação de si e em experiência comunitária, imersos numa nova relação com Deus e com os outros. Da convivência com Jesus aprenderam sobre o jeito de ser de Deus. Da convivência entre si, sempre acompanhada por Jesus, foram aprendendo um novo jeito de ser povo de Deus.

Do mesmo modo, Jesus chama os setenta e dois discípulos: a comunidade cresce, a missão se expande! Jesus envia-os “dois em dois” (Lc 10,1s), desafiando-os a assumir os compromissos com o Reino: “Ide! Eis que eu vos envio como cordeiros entre lobos” (Lc 10,3). As necessidades emergem e o anúncio torna-se tão urgente que não é possível perder tempo sequer com cumprimentos (Lc 10,4). “A colheita é grande, mas os operários são poucos” (Lc 10,2). Os ensinamentos são austeros, “Não leveis bolsas, nem alforje, nem sandálias” (Lc 10,3), os discípulos devem dar um testemunho de simplicidade, pobreza e liberdade, num espírito sempre itinerante, de quem sabe que o “Reino de Deus está próximo” (Lc 10,9).

A missão é responsabilidade de todos/as nós. O anúncio do Reino exige uma nova postura, uma nova mentalidade, um novo jeito de ser e de viver, uma nova relação com as pessoas, com as coisas; deve-se estar disposto/a a abandonar toda forma de individualismo, egoísmo, ambição, dominação, para dispor-se a educar-se para a partilha, o diálogo, a co-responsabilidade, numa convivência sempre mais respeitosa, humana e feliz, num verdadeiro espírito de cooperação, comunhão e participação. Para tanto, será necessário um coração livre, capaz de amar e servir.

A Igreja: chama e envia

“Nascida do amor do Pai eterno, fundada no tempo por Cristo Redentor e coadunada no Espírito Santo, a Igreja tem um fim salutar e escatológico que não pode ser atingido plenamente senão na vida futura. Contudo, ela já está presente aqui na terra, composta de homens membros da cidade terrestre, chamados justamente a formarem já na história do gênero humano a família dos filhos de Deus, que deve crescer sempre até a vinda do Senhor”. (GS 40)

Com o Concílio Vaticano II surge uma nova Igreja renovada pelo sopro do Espírito Santo, com nova consciência, gerando uma nova maneira de participação. Na Igreja de Cristo todos somos irmãos! A “Igreja nos dá uma família, a família universal de Deus. A fé nos liberta do isolamento e nos conduz à comunhão”. (DI 3 - Discurso Inaugural de S.S. Bento XVI na V Conferência Geral do Episcopado Latino-americano). A Exortação Apostólica Ad gentes, lembra-nos que “a dignidade igual entre todos os membros da Igreja é obra do Espírito, está fundada no Batismo e na Confirmação, e é corroborada pela Eucaristia”. O mesmo Espírito que agiu em Jesus de Nazaré e nos seus apóstolos continua agindo, atuando hoje em sua Igreja, gerando uma multiplicidade de formas, diversidade para a comunhão. “É o Espírito que faz da Igreja uma comunhão orgânica na sua diversidade de vocações, carismas e ministérios”. (Ad Gentes 4).

Portanto, com igual dignidade, conferida pelo Batismo, mas com responsabilidades diversas, de acordo com o estado de vida e/ou ministérios assumidos, somos chamados/as e enviados/as a anunciar a Boa Nova do Reino para toda a humanidade, em comunhão e participação. Um dos muitos frutos da Igreja como comunhão é a “consciência de que seus vários membros podem e dever unir as forças, numa atitude de colaboração e permuta de dons, para participar eficazmente na missão eclesial” (VC 54). Na união e articulação de dons e carismas, existe uma maior possibilidade de dar respostas aos grandes desafios do nosso tempo. Para que haja verdadeira comunhão, é necessário que cada ministério/serviço/pastoral atue no seu específico e sempre em coordenação/colaboração com os outros. É dessa sincronia de atuação que nasce uma comunhão que respeita a diversidade e mantém a verdadeira comunhão.

Assim, como membros da Igreja, todos/as (padres, irmãos/ãs, leigos/as, bispos...) somos chamados/as a ser sinal de comunhão. A Igreja evangeliza do jeito que Jesus ensinou aos seus apóstolos e discípulos, como comunidade de amor, compartilhando dons, carismas e serviços pelo bem das pessoas. Viver em comunhão na e para a missão; estar atentos aos sofrimentos da humanidade e elaborar novos projetos de evangelização que respondam aos seus gritos e anseios, sobretudo dos empobrecidos, tornar-se-á o maior sinal profético que a humanidade espera de nós; tornar-se-á uma força de atração que leva todos/as a Cristo.
_________________________________