segunda-feira, 21 de julho de 2014

Família Gianellina fazendo caminho!



 Passaram-se 10 anos...

Neste julho de 2014 fazemos memória de um encontro de Gianellinas, realizado em julho de 2004, em Alta Gracia/Argentina: reuniram-se 63 Irmãs do Horto jovens, em companhia de cinco assessoras e acolhidas pelas Irmãs das Comunidades próximas.
Na mescla de nacionalidades representadas, a circulação do mesmo Carisma!  
Argentina (anfitriã): 40; Paraguai: 10; Índia: 01; África: 01; Estados Unidos: 01; Uruguai: 04; Itália: 03; Brasil: 03.
Bendizemos a Deus pela realização do evento e nos alegramos pelos bons resultados daquela semeadura gianellina na vida das participantes e na missão de suas Comunidades.


 O espírito que animou o grupo e inspirou novos passos na caminhada está expresso no HINO, cantado tantas vezes durante o Encontro:

  Libres para amar
En comunión, con fuego e pasión, renovando la misión,
que nuestra vida se haga canción del corazón.
 SOLTEMOS LAS ALAS PARA PODER VOLAR.
LIBRE MI CORAZÓN PARA AMAR.
 La sed de amor nos lleva a luchar por los pobres de Jesús,
a construir un mundo mejor en la misión.
 Hay un fuego que nos quema. Libres, fieles, para soñar.
/:Gianellina, no te detengas,tu camino es la santidad.:/
Nuestra juventud quiere un amor sin fronteras,
unos brazos nuevos y un mejor porvenir.
No tengamos miedo de dar hoy la respuesta.
/:Nuestro desafío es amar e servir.:/
 Ale, ale, aleluia! Alabemos al Señor.
Ale, ale, aleluia!  Gloria a Dios!


 Passaram-se 10 anos... mas o entusiasmo continua e a vibração se faz sentir no cotidiano das comunidades e nos espaços de missão... Ou não?

Fazia muito frio naquele julho de 2004 e, no local do Encontro, o fogo de uma lareira aquecia a casa e os corações.
Passaram-se 10 anos...  e o “nosso fogo” do carisma gianellino continua aceso no cotidiano das comunidades e nos espaços missionários... Ou não?
  


O grupo saiu do Encontro com alguns DESAFIOS na bagagem:
·     Autoconhecimento que nos ajude a viver na verdade e no respeito, compartilhando nossas riquezas, espiritualidade e potencialidades.
·     Formar a consciência de pertença a um Instituto intercontinental, que nos prepare para lançar-nos com confiança e disponibilidade às urgências da humanidade, na Igreja e em nossa Família Religiosa, sempre atentas aos sinais dos tempos, na inculturação e itinerância.
·     Favorecer experiências missionárias em ambientes pobres que nos preparem para uma vida simples e comprometida com sua causa.
·     Firmar convicções para viver a pobreza na abundância, desprendidas de nós mesmas e das coisas, abandonadas à Divina Providência.
·     Renovar cada dia nossa opção por Cristo para uma entrega sincera e total ao Senhor que se revela no cotidiano.
·     Estabelecer relações profundas e simples para formar comunidades abertas e acolhedoras.
·     Assumir compromissos concretos com o cuidado da Criação e com a construção da Justiça e da Paz.
·     Revitalizar nossa espiritualidade, promovendo a tradução do material gianellino e do estudo do italiano, como idioma comum.
·     Promover uma cultura vocacional que acompanhe as jovens no processo de discernimento, como também aquelas que abandonam a Congregação.
·     Abrir perspectivas e priorizar a opção pelos pobres, famílias e jovens no momento de realizar a redimensão das obras e serviços.
·     Cultivar uma oração transformante que nos ajude a viver nossa consagração na radicalidade, essencialidade e dinamismo.
Passaram-se 10 anos... e o compromisso foi levado adiante por essas Gianellinas “firmes e fiéis” na profecia... Ou não?




O grupo de Gianellinas Jovens esteve reunido, de 17 a 25 de julho de 2004, “tirando do seu baú coisas novas e velhas, como discípulas do Reino (cf. Mt 13,52), partilhando caminhos feitos e projetando novos passos vocacionais missionários.
Passaram-se 10 anos...
Onde estão as 63 Filhas de Maria cheias de ardor na alma e “asas soltas” para ir mais longe na missão, chegar mais perto das pessoas, lançar-se no Jogo da Vida?...
Como estão essas Gianellinas - jovens na época, não tão jovens agora - que estiveram juntas por alguns dias?  Continuam “em comunhão, com fogo e paixão, renovando a missão”?...
No que fazem e com quem convivem, sua vida se faz “canção do coração”?...
Como seria bom ter notícias disso tudo!



Passaram-se 10 anos... Não pode passar “a sede de amor que leva a lutar pelos pobres de Jesus e a construir um mundo melhor na missão”.

Passaram-se 10 anos... E as Gianellinas continuam “livres e fiéis para sonhar... sem deter-se no caminho que é a santidade”... sem esmorecer diante do desafio que é “amar e servir”. Certamente, prosseguem seu caminho missionário “em rede”, mas sem “enredar-se”... Ou não?


Passaram-se 10 anos... Imagina-se que essas pessoas continuam querendo “um amor sem fronteiras, braços novos e um futuro melhor”.e prosseguindo na trilha gianellina “sem medo de dar hoje a resposta”...

Passaram-se 10 anos... mas não passou a Graça daquele julho 2004, em Alta Gracia!

Passaram-se 10 anos... E a Família Gianellina continua cantando:  “Alê, alê, aleluia!  Louvemos ao Senhor!  Alê, alê, aleluia!  Glória a Deus!”

Passaram-se 10 anos... O que se passou com cada participante daquele Encontro, bem que gostaríamos de saber, mas... só Deus sabe!

Abraços, na esperança de que esse evento não tenha ficado “in memoriam”, mas continue bem vivo, “dando frutos cem, sessenta e trinta por um” (cf. Mt 13, 8 e 23)!

Neiva Moresco, fmh





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